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Augusto Fundador do império romano

23 de setembro de 63 a.C., Roma (Império Romano)

14 de agosto de 14 d.C., Nola, Campânia, (Império Romano)

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

11/02/2009 20h40

Caio Otávio, que se tornou, por adoção, Caio Júlio César Otaviano (Caiu Julius Caesar Otavianus), fundou o império romano e marcou de tal maneira sua época que ela foi chamada "século de Augusto" - do cognome religioso Augustus ("sagrado"), que o senado lhe dera em 27 a.C. e que consagrava sua missão como divina.

Caio Otávio, ou Augusto, pertencia a família abastada da burguesia equestre (classe social formada por grandes negociantes e empreiteiros). Seu avô tinha sido banqueiro. O pai, Caio Otávio, foi edil e pretor em Roma e, mais tarde, procônsul na Macedônia. A mãe, Ácia, era filha de Júlia, irmã de César, que, interessando-se pela carreira do sobrinho-neto, lhe deu educação aprimorada, levou-o à Espanha e adotou-o como filho em testamento.

Augusto reivindicou sua herança e lutou por ela contra Antônio, que se apropriara do dinheiro e dos papéis de César. Otávio pagou com seu dinheiro os legados do testamento e presidiu, com Mácio, a grandes jogos em memória de César.

Depois, uniu-se a Brutus contra Antônio, derrotou-o em Módena, e exigiu o consulado (a que não tinha direito, dada sua pouca idade). Diante da recusa do senado, marchou sobre Roma e impôs a própria investidura.
 

Segundo triunvirato

Ao mesmo tempo, Antônio se aliara a Lépido, governador da Gália. Otávio entendeu-se com eles e formaram o segundo triunvirato, que o senado reconheceu por cinco anos. Seguiu-se a repressão: trezentos senadores e dois mil cavaleiros foram proscritos, e numerosas propriedades confiscadas. Cícero, entre muitos, foi assassinado.

Em 42 a.C., os triúnviros derrotaram os republicanos Brutus e Cássio na Macedônia (batalhas de Filipos). Para recompensar as legiões, Otávio confiscou as terras de 18 cidades italianas. O descontentamento resultante foi explorado pelos amigos de Antônio.

Ajudado por Agripa, grande chefe militar, Otávio tomou Perusa (40 a.C.) e silenciou seus adversários. Concluiu, então, com Antônio, os acordos de Brindisi e dividiu com ele o mundo romano. Antônio recebeu o Oriente e Otávio o Ocidente. Lépido ficou com a África. Para selar o arranjo, Antônio casou com Otávia, irmã de Otávio.

Esses acordos inauguraram uma era de paz e em 37 a.C. o triunvirato foi renovado por cinco anos. Restava, no entanto, a ameaça de Sexto Pompeu. Com uma esquadra, fornecida por Antônio, Otávio derrotou Pompeu em Nauloque, na Sicília, em 36 a.C. A seguir, depôs Lépido (deixando-lhe apenas o título de "pontífice", ou seja, um alto sacerdote), sem consultar Antônio.

Antônio permaneceu no Egito, onde desposara Cleópatra e se instalara como um potentado oriental. Otávio consolidou sua situação, pacificou a Ilíria e contribuiu para a prosperidade romana, com o desenvolvimento da agricultura.

Antônio tinha partidários mesmo em Roma. Em 32 a.C. os dois cônsules quiseram processar Otávio. Foram expulsos. Trezentos senadores se refugiaram, com eles, junto a Antônio. Otávio deu publicidade ao testamento do rival, depositado, como era costume, com as vestais. Esse documento destruiu-lhe a reputação. O senado, então, o depôs e declarou guerra ao Egito.
 

Principado

Otávio fez-se cônsul e comandou as tropas de Roma. Batidos na grande batalha naval de Áccio, Antônio e Cleópatra se suicidaram. Otávio voltou coberto de glória e recebeu três triunfos consecutivos (os triunfos eram entradas solenes e festivas em Roma de um general vitorioso).

Otávio jamais aceitou a ditadura. Temendo ter a mesma sorte de César, abdicou solenemente de todos os seus poderes extraordinários (exceto o consulado) e propôs um novo regime, de compromisso, o principado, que guardava as formas tradicionais mas correspondia, no fundo, a uma monarquia de fato.

Longe de destruir as antigas magistraturas, assumiu-as quase todas e fez-se reeleger cônsul, sem interrupção, até o ano 23. Na aparência, não ava, então, de um magistrado como os outros. Era apenas o primeiro, isto é, princeps, em autoridade.

A partir do ano 23 a.C. renunciou também ao consulado, guardando apenas a qualidade tribunícia, que lhe foi conferida em caráter vitalício (os tribunos eram encarregados de defender os direitos e interesses do povo junto ao Senado).
 

Conservadorismo e austeridade

Morto Lépido, tornou-se pontífice, mas a pedido do povo. Seu poder era, assim, fundado de certo modo no consentimento geral. Conservador e austero, fez um governo de ordem e hierarquia. Lutou contra a decadência dos costumes, reorganizou as forças armadas e a istração. Saneou igualmente as finanças do Estado.

Em matéria de política externa, foi menos feliz. Pacificou a Espanha e os Alpes, conseguiu a anexação da Galácia e da Judeia e conquistou, graças a Tibério, as terras austríacas do Danúbio, que formaram as províncias de Récia e Vindelícia. Mas sua campanha na Germânia fracassou. Tibério fora chamado a debelar uma insurreição na Ilíria e Varo foi aniquilado com três legiões na floresta de Teuberg.

Sua obra foi imensa, na paz como na guerra. Protetor das artes e das letras, de gênio, adorado como deus pelo seu povo e pelos povos submetidos - que eram todo o mundo conhecido - deu a Roma sua idade de ouro. Tibério, filho de Lívia, sua terceira mulher, o sucedeu.
 

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