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Cubismo - Arte sob nova perspectiva

Valéria Peixoto de Alencar*, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Entenda a lógica dos pintores cubistas. Para isso, um exercício rápido. Observe um objeto que está a sua frente, como o monitor do seu computador. Se você precisasse desenhá-lo mostrando todos os seus lados, inclusive a parte de trás e as laterais, como você faria?



Folha Imagem
"Natureza morta", de Georges Braque.

Observe agora o quadro de natureza morta ao lado. Aliás, para quem não sabe, natureza morta é um estilo de pintura muito recorrente na arte acadêmica do século 19. São aqueles quadros de vasos de flores, fruteiras, objetos inanimados em geral, muitas vezes sobre mesas. Pois agora, observe a imagem.

Você consegue identificar o que está sobre a mesa? E onde está a mesa? Qual é a proporção entre os objetos? Lembra-se do exercício de desenhar todos os ângulos de um objeto? O artista fez isso? É possível identificar? Esse quadro está imitando a realidade?

Isso é o cubismo
O movimento artístico que surgiu por volta de 1907 com Georges Braque e Pablo Picasso considerava a obra de arte um objeto real - ou seja, não apenas algo que imitava ou representava outra coisa. Com a geometrização das formas, foram abandonadas as noções tradicionais de perspectiva.

Os artistas cubistas procuravam novas maneiras de retratar o que viam. Influenciados por Cézanne, aram a valorizar as formas geométricas e a retratar os objetos como se eles estivessem partidos. Todas as partes de um objeto eram representadas num único plano, como se o artista visse vários ângulos do objeto ao mesmo tempo.

Além da geometrização das formas e de abandonar a perspectiva, outras características importantes do cubismo são a perda do uso clássico de claro-escuro, a representação do volume colorido sobre superfícies planas o que faz o quadro ar a sensação de relevo, quase como uma escultura.

O cubismo teve duas fases: analítica e sintética.




Folha Imagem
"Mulher jovem", de Pablo Picasso.



Cubismo analítico
Nessa fase, os objetos e pessoas representadas quebram-se em muitas faces, decompõem-se. O artista procura a visão total da figura, examinando-a em todos os ângulos ao mesmo tempo. E devido à fragmentação excessiva dos objetos, tornou-se quase impossível a identificação das figuras.

As cores eram poucas. Pretos, cinza, tons de marrom e ocre, a pintura era feita com diversos tons da mesma cor.

Picasso e Braque são os pintores mais importantes desta fase.



Folha Imagem
"Composição com vaso azul", de Fernand Léger (1918).



Cubismo sintético
A fase seguinte buscou recuperar um pouco as formas "identificáveis", com cores mais fortes e composições mais decorativas. Deu preferência às formas arredondadas e menos angulosas.
Outra característica dessa fase do cubismo foi a utilização da colagem com a introdução de elementos no quadro, como letras, números, pedaços de jornal, vidros, madeira etc. Era uma alusão à presença real do objeto.

Juan Gris e Fernand Legér são os pintores mais importantes dessa fase.