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Igreja católica (2) - Arquitetura e arte cristã

Fernanda Machado, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Esse é o sentido das enormes catedrais, com imagens e vitrais que mostravam as personagens e agens bíblicas. A maioria da população europeia, quase a totalidade dos pobres, era analfabeta nesse período. Assim, as imagens das igrejas eram um meio de ensinar os fiéis as histórias bíblicas. Além disso, o ar monumental, sombrio e grandioso dos vitrais e estátuas tinham o sentido de impressionar os fiéis, a fim de que não desobedecerem os mandamentos de Deus.

Essas características descritas acima definem os estilos arquitetônicos românico e gótico. Ainda é possível encontrar igrejas como essas até os dias de hoje. Isso se dá ou porque elas sobreviveram em alguns lugares da Europa por mais de mil anos, ou foram copiadas, alguns séculos depois, em outros lugares do mundo. A catedral de São Paulo, por exemplo, reproduz o estilo gótico medieval.

A segunda estratégia dos católicos para impor sua fé e seu poder foi a perseguição e a guerra religiosa. A perseguição aconteceu desde os primeiros tempos em que a Igreja Católica se consolidou no século 4. No decorrer dos séculos, essa perseguição foi se tornando cada vez mais feroz, terminando, inclusive, em condenação à morte dos pecadores.

Houve, então, a caça aos hereges, aqueles que discordavam dos ensinamentos da Igreja e interpretavam o cristianismo de uma outra forma. Eles foram perseguidos pelo Tribunal do Santo Ofício, conhecido também como Tribunal da Inquisição, criado no ano de 1231, para combater o catarismo, uma seita cristã dissidente do catolicismo romano.

As cruzadas: guerra aos infiéis
Mas a determinação do clero romano em perseguir aqueles que não praticavam seus ensinamentos foi além dos povos que já eram cristãos. No século 11, a Igreja católica resolveu conquistar novos territórios, para ampliar seus poderes, com a justificativa de obter mais fiéis para seguirem o Senhor. Assim, a reconquista da cidade de Jerusalém, cidade sagrada do cristianismo, tomada pelos turcos alguns anos antes, foi a justificativa para a convocação de uma Cruzada.

A Cruzada tinha o sentido de uma missão santa, com a montagem de um exército armado para vencer os povos infiéis, trazendo-os para o cristianismo. Depois dessa primeira Cruzada, que durou de 1096 a 1099, houve mais oito Cruzadas, que foram realizadas até o século 13.

Mais do que expansão da fé, essa guerra a diversos povos do Oriente abriu rotas de agem por toda a Europa, atravessou outros continentes e cruzou mares. Essa circulação de pessoas acabou por dinamizar a economia europeia, sendo fundamental para o Renascimento comercial, que coincide mesmo com a ocorrência das Cruzadas.

O conhecimento e as universidades
Para concluir, é importante entender que, ao mesmo tempo em que a Igreja Católica teve o controle das práticas e do pensamento de grande parte das populações europeias, usando para isso, inclusive, de meios cruéis, foi no seu interior, que importantes práticas culturais se desenvolveram. Por exemplo, as universidades surgiram em decorrência das atividades de ensino e reflexão filosófica praticadas no interior dos mosteiros.

Os mosteiros eram locais de reclusão do clero, onde os homens que estudavam a doutrina cristã, mantinham-se praticamente isolados da vida em sociedade, dedicando-se ao conhecimento. Os monges formavam, desse modo, o clero regular, que indicava o regime de reclusão ou semi-reclusão em que viviam. Em contraste, havia o clero secular (que vem da palavra mundo, em latim), que cuidava da istração da Igreja e do contato direto com os fiéis: eram o Papa, os bispos, os padres etc.

Dessa forma, foi, então, através do ensinamento dos padres que o conhecimento desenvolveu-se no período medieval na Europa. Assim, dentro das igrejas e catedrais, ensinavam-se às pessoas de origem nobre assuntos como gramática, retórica, lógica, geometria, música, dentre outros.

Por fim, a partir do século 11, com a demanda por conhecimentos mais práticos na área do comércio e da negociação, as universidades surgiram, inicialmente controladas pela Igreja. Em diversos pontos da Península Itálica, na França e na Inglaterra apareceram essas primeiras instituições de ensino superior. Já no final do século 14, havia mais de 40 instituições deste tipo espalhadas pelo continente europeu.