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Após ouro nas olimpíadas de matemática, gêmeos campeões treinam para Copa

Flávio Ilha

Do UOL, em Porto Alegre

05/12/2012 06h00

As diferenças entre eles são mínimas: Bryan, um minuto mais novo do que o irmão Brendon, é poucos centímetros mais alto e prefere álgebra à geometria. Também gosta “um pouco” de praticar esportes, diferentemente do primogênito da família Diniz Borck, moradores de um bairro de classe média de Porto Alegre, onde nasceram há 12 anos. 

Mas como gêmeos eles têm muito mais semelhanças do que diferenças. A primeira é a aparência – não fosse a diferença de altura e as cores das camisetas, seria difícil distinguir um e outro.  A semelhança principal, entretanto, é o gosto pela matemática, que lhes rendeu medalhas pelo segundo ano seguido na disputada Obmep (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas) – Bryan ficou em primeiro lugar no Brasil no 1º nível (6º e 7º anos) e Brendon, em 14º.

Para se ter uma ideia do grau de dificuldade da empreitada, a Obmep reuniu 19 milhões de estudantes na primeira fase em todo o Brasil. Na segunda etapa, foram 830 mil concorrentes. Para ser medalhista de ouro, o aluno tem que alcançar uma nota superior a 75% do total da pontuação da prova na fase dois, que tem seis problemas matemáticos – ou seja, uma nota entre 84 e 120 pontos. 

Esforço

Alunos do Colégio Militar de Porto Alegre desde o ano ado, os irmãos rejeitam de cara o rótulo de gênios. “Além de quase seis horas diárias na escola, estudamos mais três ou quatro horas em casa e dois dias da semana temos aulas no turno inverso”, relata Brendon. Isso sem falar nos sábados. “Gosto de outras matérias também, mas a matemática deixa o cérebro melhor. É um ótimo exercício”, completa Bryan. 

Dormir oito horas por noite é difícil, para preocupação da mãe, Tatiane. “Eles são muito disciplinados. Nós incentivamos sempre, mas não cobramos resultado nenhum”, diz a dona de casa. Lazer só nos finais de semana, com preferência para videogames e redes sociais. Livros de aventura, incluindo a saga do bruxinho Harry Potter, também fazem parte da diversão da dupla de torcedores do Internacional. “Vivo em função dos meninos. Sou o chicletinho deles”, brinca Tatiane.

O resultado na Obmep em 2012 foi bastante superior ao do ano ado, quando Brendon ficou em 11º lugar no certame nacional e Bryan em 52º. As posições se inverteram, mas isso não quer dizer que haja uma competição fratricida entre eles. “Eles se ajudam muito quando surge alguma dificuldade. Há uma competição sim, mas saudável e natural”, acrescenta a mãe. 

Os gêmeos sempre se destacaram na escola. Quando eram alunos de uma escola particular, chamavam a atenção pelo desempenho em todas as matérias, com destaque para matemática e ciências. Mas a partir do ingresso deles no Colégio Militar a vida mudou. Além das competições de matemática, Brendon e Bryan em geral também vencem provas de ciências e concursos culturais. 

Mesmo sem família com carreira militar – o pai, Nadir, é técnico em informática e também muito bom em matemática – os irmãos projetam uma vida profissional próxima da caserna: ambos pensam em cursar o IME (Instituto Militar de Engenharia) ou o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica).

"Copa do Mundo" da matemática

O próximo foco, entretanto, é uma classificação para a Olimpíada Internacional de Matemática, marcada para a Colômbia em 2013. Para participar, os gêmeos precisam de um bom resultado na Olimpíada Brasileira de Matemática, que divulgará os resultados finais na segunda quinzena de dezembro. “É a Copa do Mundo da matemática”, define Bryan. Os dois alunos acham que foram bem no processo de seleção, mas não arriscam um palpite. “Na Obmep eu achei que tinha ido mal e acabei medalhando”, diz Brendon.

Este ano, os dois estudantes participaram do Programa de Iniciação Científica (PIC) com uma bolsa júnior financiada pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Além da bateria de aulas aos sábados – a cada duas semanas – e de mais dez encontros via internet, os irmãos também disputaram duas gincanas de matemática do programa e integraram o fórum vinculado ao programa, que oferece uma gama de problemas matemáticos complexos como forma de treinamento. E mais uma ajuda de R$ 100 mensais.

Como prêmio pelo desempenho durante o ano, que incluiu também outros testes de matemática em nível nacional, os irmãos ganharam modalidades diferentes de o à Preparação Especial para Competições Internacionais (Peci) – um estágio mais avançado do PIC. Brendon irá fazer uma sequência de quatro encontros presenciais em Brasília a partir de janeiro, enquanto Bryan vai realizar o mesmo curso de forma virtual.