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Enem 2019: 6 maneiras que a globalização atual pode cair na prova

Acordo para o Brexit já foi rejeitado no Parlamento três vezes, e o prazo para a saída do bloco, adiado em duas ocasiões - AFP
Acordo para o Brexit já foi rejeitado no Parlamento três vezes, e o prazo para a saída do bloco, adiado em duas ocasiões Imagem: AFP

Carolina Cunha

Colaboração para o UOL

24/10/2019 04h00

Resumo da notícia

  • Globalização pode ser cobrada em todas as áreas nas provas do Enem e de outros vestibulares
  • Acordos, migrações, crises ambientais e blocos econômicos são temas a serem estudados
  • Mundo globalizado transforma espaço, trabalho, transporte e relações humanas

A globalização é um fenômeno amplo e, por isso, pode ser cobrada de diversas formas e em todas as áreas de conhecimento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. Com a intensa integração e interdependência entre as regiões do mundo, o vestibulando precisa entender as diversas relações e consequências desses fenômenos.

"O aumento do comércio internacional, os blocos econômicos, a massificação de culturas, as migrações - e os esforços para contê-las -, os impactos ambientais e as transnacionais. Todas as questões relacionadas a esses temas e aos fluxos citados podem ser cobrados no Enem", afirma a Márcia Abdo, coordenadora de Geografia do Colégio Bandeirantes.

Essas questões estão todas relacionadas com a configuração do mundo, cujas inovações técnicas e tecnológicas resultaram em transformações no espaço geográfico, no trabalho, no transporte, na cultura, na comunicação, nas relações humanas e entre países, permitindo o aumento do fluxo de pessoas, capitais, informações e mercadorias pelo planeta.

O que conecta todos esses temas é a globalização. "Esse processo precisa ser entendido como um grande aumento de escala, o que antes acontecia localmente, agora, pode acontecer no mundo todo", explica Cláudio Hansen, professor de Geografia e Atualidades do Descomplica.

Confira 6 temas da atualidade que refletem processos de globalização e podem ser tema de questões no Enem e nos vestibulares.

Guerra comercial EUA x China

Desde 2018 o presidente americano Donald Trump adota medidas protecionistas, como o aumento das alíquotas para produtos chineses. Segundo o presidente, o objetivo é fortalecer a indústria nacional e preservar os empregos nos EUA. Além disso, o governo americano alega que o governo chinês está roubando tecnologia. Como retaliação, a China aumentou as tarifas em relação aos produtos norte-americanos, gerando uma guerra comercial.

Presidente dos EUA, Donald Trump, encontra o presidente chinês, Xi Jinping, durante reunião do G20 em Osaka, no Japão - REUTERS/Kevin Lamarque - REUTERS/Kevin Lamarque
Donald Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, em reunião de do G20 em Osaka,no Japão, em maio de 2019
Imagem: REUTERS/Kevin Lamarque

"É importante ressaltar que essa guerra comercial envolve as duas maiores economias do planeta e como ela poderá comprometer a economia global como um todo", aponta Márcia Abdo, do Colégio Bandeirantes. A tensão comercial afeta o comércio internacional. O aumento de tarifas resulta em custos mais caros para as empresas, o que pode desacelerar a economia em todos os continentes.

O professor Cláudio Hansen, do Descomplica, destaca outros processos de globalização econômica. "O lado econômico é o mais evidente e também o mais cobrado nas provas. Podemos citar como exemplos a redistribuição das indústrias no mundo, a conquista global de empresas, o crescimento da China e do Sudeste Asiático e as políticas protecionistas".

Migrações e crise dos refugiados

A globalização afeta os deslocamentos espaciais da população. O migrante é qualquer pessoa que muda de região ou país. Os refugiados são pessoas que mudam de região ou país tentando fugir de guerras, conflitos internos, perseguição (política, étnica, religiosa etc.) e violação de direitos humanos.

Refugiados chegam à Europa em busca de melhores condições de vida - Foto: AFP - Foto: AFP
Refugiados chegam à Europa em busca de melhores condições de vida
Imagem: Foto: AFP

Atualmente o mundo assiste a complexos processos de migração e vive a mais grave crise de refugiados desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Em 2015, existiam no mundo mais de 65 milhões são refugiados. "A questão dos refugiados é um assunto internacional com muita chance de ser cobrado", avalia Hansen.

A maioria dos refugiados vem da África e do Oriente Médio. São países envolvidos em conflitos internos que provocam fuga em massa de sua população. A Guerra da Síria é a maior responsável pelo crescimento neste atual fluxo. Desde 2011, o país enfrenta uma sangrenta guerra civil que parece longe de terminar. Estima-se que o conflito provocou o deslocamento de 5,5 milhões de pessoas no país.

A migração está no topo da agenda política da União Europeia. Desde 2014, houve um aumento sem precedentes do fluxo de migrantes e refugiados para a Europa. O fenômeno levou países europeus a discutir ações anti-imigratórias e a fechar fronteiras, pressionando o bloco a rever suas políticas. O processo também aumentou a xenofobia e fortaleceu grupos nacionalistas e de extrema-direita.

O fluxo migratório também aumentou nos países da América Central, principalmente na Guatemala, El Salvador e Honduras. "Os centro-americanos fogem da pobreza e da violência de seus países em direção aos EUA que, por seu lado, não os querem em seu território", diz a professora Márcia Abdo. Em uma tentativa de reduzir o fluxo migratório, o presidente americano Donald Trump endureceu as medidas anti-imigração e quer construir um muro na fronteira com o México.

Na América do Sul, destaca-se a Venezuela e o agravamento da crise político-econômica no país governado por Nicolás Maduro. A crise provocou um aumento sem precedentes do fluxo de migrantes venezuelanos. Desde 2015, quatro milhões de venezuelanos deixaram o país, de acordo com a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). Colômbia, Estados Unidos e Espanha concentram 68% dos emigrantes. A crise também aumentou o fluxo de venezuelanos para o Brasil, que já recebeu 168 mil pessoas.

Na Ásia, o maior deslocamento acontece em Mianmar, antiga Birmânia. A recente perseguição do governo provocou o êxodo em massa do povo rohingya. A etnia é formada por muçulmanos e sua cidadania não é reconhecida pelo governo. Desde 2017, o fluxo de migração se multiplicou de forma dramática, após ataques de militares contra comunidades rohingya. A crise deve afetar um milhão de pessoas e a ONU já classificou a situação como limpeza étnica.

Brexit

Em junho de 2016, os cidadãos do Reino Unido participaram de um plebiscito em que podiam escolher entre duas opções: permanecer ou deixar a União Europeia. A opção pela saída venceu. O Brexit consiste basicamente no desmembramento, por parte do Reino Unido, do bloco da União Europeia. A sigla é uma junção de "Britain" e "exit", que em português significa saída.

A campanha pelo Brexit se alimentou da percepção de que o Reino Unido estava sendo prejudicado pela facilidade com que muitos estrangeiros migram para o país. Como membro da União Europeia, o Reino Unido teve de receber uma parcela dos refugiados que chegaram ao continente. Além disso, parte da população acredita que a União Europeia cria uma situação injusta entre seus membros, em que os países com economias mais fortes (como o Reino Unido) sustentam os países economicamente mais fracos e endividados.

Theresa May renunciou ao cargo de premiê depois de não conseguir aprovar um acordo - Getty Images - Getty Images
Theresa May renunciou ao cargo de premiê depois de não conseguir aprovar um acordo
Imagem: Getty Images

Para alguns analistas, o Brexit sinaliza a "tendência" do enfraquecimento da globalização e o aumento da resistência à integração econômica mundial. Mas o processo de negociação da saída do bloco é conturbado e o Reino Unido e União Europeia terão de fazer intensas negociações. "As questões deverão explorar a dificuldade por parte do governo inglês em conseguir um acordo dentro do próprio Parlamento para a saída do bloco. As recentes discussões já levaram à saída do cargo da primeira-ministra Thereza May e no enfraquecimento do atual primeiro-ministro, Boris Johnson", conclui Márcia.

Problemas ambientais

Entre as grandes questões ambientais da atualidade, destacam-se as queimadas na Amazônia e os consequentes impactos ambientais, sociais e econômicos. Segundo Márcia, A preocupação com as queimadas na região atraiu a atenção do mundo para o Brasil e chegou a criar tensões diplomáticas com outras nações. "A Amazônia tem importância central nos ecossistemas mundiais, tendo influência no regime de chuvas da América Latina e no sequestro de gás carbônico através da fotossíntese realizada pela floresta", diz a professora.

Área queimada e desmatada no município de Boca do Acre (AM), mapeada pela Força-Tarefa Amazônia - Divulgação - Divulgação
Área queimada e desmatada no município de Boca do Acre (AM), mapeada pela Força-Tarefa Amazônia
Imagem: Divulgação

Cláudio Hansen destaca ainda as discussões que envolvem tratados globais. "O Acordo de Paris sobre as alterações climáticas é complexo e envolve a negociação de vários países". Também merece destaque o movimento liderado pela estudante sueca Greta Thunberg que tem mobilizado jovens do mundo todo na luta contra as mudanças climáticas.

Acordo comercial entre Mercosul e União Europeia

Em junho de 2019, o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a União Europeia (UE) concluíram a negociação e fecharam um acordo de livre comércio entre os dois blocos. O termo ainda precisa ser aprovado pelos parlamentos dos países envolvidos. O acordo, que vinha sendo discutido há cerca de 20 anos, resultará num mercado de 32 países, com uma população de 750 milhões de pessoas.

"O objetivo é dinamizar a economia de ambas as regiões. Para o Brasil, esse acordo pode resultar em aumento dos investimentos estrangeiros e aumentos das exportações dos nossos produtos", afirma Márcia. A longo prazo, a UE vai suprimir 92% das tarifas atualmente aplicadas aos bens sul-americanos que chegam a seu território. O acordo também eliminará 91% das tarifas impostas pelo Mercosul a produtos europeus.

O Ministério da Economia afirmou que o acordo representará incremento de US$ 87,5 bilhões em 15 anos ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A expectativa é que o agronegócio brasileiro seja o setor mais beneficiado do acordo com a UE. Existe ainda o temor da indústria brasileira de que a competitividade com produtos europeus enfraqueça a produção nacional.

Protestos em Hong Kong

Hong Kong já foi considerada a economia mais globalizada do mundo. Desde junho de 2019, a ilha vive uma onda de protestos da população. Tudo começou como resposta a um projeto de lei que previa que pessoas acusadas de crimes contra a China continental poderiam ser extraditadas de Hong Kong.

Protestos em Hong Kong

TV Folha

A ex-colônia britânica possui um elevado nível de autonomia e liberdades civis. Os protestos evoluíram para um movimento pró-democracia, alimentado por temores de que as liberdades de que Hong Kong possui em relação ao governo chinês estejam sendo destruídas. "É preciso compreender o processo histórico da região, que envolve a ocupação britânica e que resultou numa condição diferenciada dessa área, inclusive em relação às leis chinesas", lembra Márcia.

O Reino Unido retornou a colônia de Hong Kong à China em 1997. Hong Kong adquiriu o status de região istrativa especial da China, com uma legislação própria. O acordo firmado implantou o princípio de "um país, dois sistemas", que previa a manutenção dos sistemas econômico e social vigentes e um elevado grau de autonomia para o território, por ao menos 50 anos (exceto em segurança e política externa).